sábado, 10 de janeiro de 2015

Conexão Física-Avatar

Em um primeiro momento, tive muita facilidade em aprender e compreender ‘exatas’, tanto que durante os últimos anos do ensino fundamental e durante o ensino médio, sempre dei aulas de reforço aos colegas de sala. Eu a amei! Tinha verdadeiro prazer tanto que as lembranças ainda me fazem sentir o bom sabor do entender, do resolver, do saber de primeira. Contudo, em algum momento, no vai e vem da vida, com seus altos e baixos, por minhas escolhas ou pelas que a vida o fez por mim, essa ligação foi perdida ou quebrada; entretanto não totalmente esquecida. E, assim sendo, sabia que aqui dentro um dia ela existiu. Ao mesmo tempo, tinha uma leve noção que ainda havia muito a ser feito, um longo caminho a ser descoberto: fórmulas, cálculos que seriam para mim uma espécie de legado - sim, isso parece loucura. 

Até que tudo pareceu improvável, porque não dizer impossível.  Entretanto, senti que essa ligação ainda poderia ser restabelecida. Por muitas vezes senti exatamente como se estivesse na cena de algum filme, mais precisamente um em especial “Avatar” (um filme americano de ficção científica de 2009, escrito e dirigido por James Cameron, e estrelado por Sam Worthington), tem uma cena que sempre me trazia uma reflexão, a cena em que o mocinho, personagem principal, em seu processo de aprendizado, meio desacreditado por todos, tem que escolher um pássaro arisco e selvagem, com o qual que devia estabelecer uma espécie de ligação que seria para todo o sempre. Porém, as coisas não seriam fáceis assim, o pássaro também deveria escolhê-lo. Assim sendo, travam uma batalha, o mocinho luta com e contra o pássaro numa luta acirrada de vida ou morte para fazer a ligação, a batalha é impressionante. Claro...! O mocinho conseguiu no momento certo estabelecer a conexão. Tudo era gracioso e comovente. O primeiro vôo, o leque de descobertas e o caminho que se desencadeava no antes, no durante e no depois. Até parece uma música, algo poético e grandioso, realmente deleitável e lindo.

Finalmente essa era a sensação que tinha ‘do durante’ – na luta, na batalha, desacreditada por mim mesma. Lutando para restabelecer a ligação que outrora existiu e provar novamente o sabor, nunca mais o deixando. Havia algo muito atraente em tudo aquilo, nos números, nas fórmulas, na maneira que se encaixavam era apaixonante. Seria possível ‘a mocinha’ aqui ainda recuperar a conexão com a física e adejando lindos vôos e ambas descobrindo uma a outra. Eu me dando a ela e ela se revelando a mim. Em um caso de amor intenso e saboroso. Cheio de conquistas e realizações. Na vida real o tempo não espera. Quantos delírios e sonhos loucos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Opa, seu comentário me deixará muito feliz. Ficarei alegre em contar com sua crítica, sugestão ou comentário, pois sei que aprenderei mais (=